sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

terça-feira, 10 de abril de 2012

milona

MILONA, ASMA E ENCONTRO DE SABERES
por Lúcio Flávio Vieira
Segundo me informou por telefone, a professora Margareth Diniz recebeu, desde a última sexta-feira, centenas de mensagens de pessoas acometidas por doenças respiratórias e de pesquisadores brasileiros que atuam no Brasil e no exterior, parabenizando-a pela pesquisa científica que resultou na descoberta de um tratamento para asma, a partir da utilização da planta Milona [ Cissampelos syntodialis ], ou Orelha de onça.
É o reconhecimento da importância da referida descoberta, apresentada a todos o país no Globo Repórter na última sexta-feira. Independente de questões políticas, insisto que a sociedade paraibana deveria tratar essa questão como ela realmente merece, cujo interesse social é insofismável.


Quantos paraibanos sofrem de asma hoje? Quantas crianças padecem desse mal causando noites insones e preocupadas para os pais? Todos tem a dimensão do que representa a descoberta de um tratamento eficaz para essa doença, tão nociva ao bem estar físico e mental das pessoas?
E para nossa autoestima de paraibanos, tão depreciada nos últimos tempos? Um grupo de pesquisadores paraibanos, de uma universidade paraibana, pesquisando uma planta do nosso bioma mais característico e que forma parte de nossa identidade de nordestino, diante dos resultados de uma pesquisa cujo nascedouro se localiza no uso secular que as pessoas mais simples do Sertão paraibano fazem para tratar seus males respiratórios.
É disso que também se trata: desse encontro magnífico entre o saber popular e o saber científico, das verdades empíricas dos usos naturais “escondidos” na natureza e passados de geração em geração pela tradição oral das pessoas mais simples, elas próprias aparentemente tão distantes da ciência.
Nessa descoberta, por mais importância que tenham os pesquisadores, é o povo mais simples, cuja cultura e tradição são normalmente desprezadas, o principal sujeito desse conhecimento. É nessa sabedoria que encontramos o começo de tudo.
Fonte: [ GiroPB ]
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Planta pesquisada pela UFPB vai virar remédio contra asma

A Universidade Federal da Paraíba – UFPB, através do Centro de Ciências da Saúde – CCS e do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica detém a patente sobre fabricação de medicamento para combater a asma e outras patologias do trato respiratório. Na última sexta-feira, 24, o Globo Repórter exibiu reportagem sobre plantas medicinais, incluindo a planta ‘Orelha de Onça’ pesquisada pela UFPB desde a década de 1980. A previsão é de que no início de 2013 o chá da planta medicinal esteja à venda no mercado.
O nome científico da planta é Cissampelos sympodialis (MENISPERMACEAE), encontrada no semi-árido da Paraíba e de todo o Nordeste, além de Minas Gerais, utilizada no tratamento de asma, resfriados, bronquite e renite alérgica. A Orelha de Onça, Milona ou Abuteira, há 25 anos é estudada no Laboratório de Tecnologia Farmacêutica da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, e está prestes a virar remédio. Ela é mais eficiente que os produtos químicos. Cerca de 15 professores e alunos de Graduação e Pós-Graduação estão empenhados nas pesquisas.
Muito usada por populares a planta foi trazida pela primeira vez para o Laboratório de Tecnologia Farmacêutica da UFPB pela então mestrando do curso de Farmacologia, Margareth de Fátima Formiga Melo Diniz, hoje diretora do Centro de Ciências da Saúde (CCS), da universidade. Ela revela que trouxe as primeiras mudas da planta da cidade de Sousa. “A minha tese de doutorado foi inclusive com esta planta, avaliando a toxicidade, de acordo com as normas da ANVISA. A população usa principalmente as raízes, porém foi demonstrada que as folhas têm igual potencial terapêutico e mais baixa toxicidade, por isso estamos trabalhando com as folhas, o que evita a extinção da planta”, declara Margareth Diniz.
A professora, em 1984, entrevistou em Sousa vários populares que já faziam uso da raiz da planta e estimulada por seu orientador no Mestrado de Farmacologia, o professor indiano Thomaz George, trouxe as primeiras mudas da planta. Os estudos se concentraram nas folhas.
O Globo Repórter gravou a reportagem no mês de novembro passado, com a repórter Beatriz Castro. De acordo com Margareth Diniz a eficácia da Orelha de Onça já foi comprovada em animais e testada no ser humano. Falta a complementação das pesquisas nas pessoas para o registro ser oficializado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Professores de várias áreas do conhecimento também se interessaram em estudar a planta, a exemplo das áreas de biologia, química, agronomia. O agrônomo Fernando Viana é quem planta a Orelha de Onça e fornece o material para as pesquisas.
A planta Orelha de Onça cresce em abundância no semi-árido da Paraíba e veio pela primeira vez da fazenda Riachão município de Sousa para ser estudada científicamente no Laboratóro de Tecnologia Farmacêutica. “Há mais de 25 anos esta planta vem sendo estudada por vários pesquisadores, do ponto de vista, botânico, químico, farmacológico, toxicológico, controle de qualidade, farmacotécnico e imunológico. Esses estudos geraram mais de vinte dissertações/teses para o Programa de pós-graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos do Centro de Ciências da Saúde (CCS), da UFPB”, destaca Margareth Diniz. A pesquisadora revela que grandes laboratórios farmacêuticos estão interessados em produzir o medicamento mas os pesquisadores torcem para que a fabricação do remédio seja feita por laboratórios públicos.
Os estudos vão se aprofundar com a participação de várias outras universidades, destaca Margareth. De acordo com a diretora do CCS há um primeiro relato popular feito ao pneumologista Dr. Beltrão, que mesmo em contato com fatores que desencadeiam a asma, as pessoas em uso do chá das raízes, não desencadearam crise asmática. ´”Hoje trabalhamos com as folhas desta planta, que é uma trepadeira e cresce facilmente, inclusive eu trouxe as mudas da cidade de Sousa e hoje, no horto do Programa de Pós-graduação temos em grande quantidade”, conclui a Doutora em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos.
Margareth Diniz é Graduada em Farmácia Habilitação III (1981) e Medicina (1987) pela Universidade Federal da Paraíba, tem mestrado e doutorado em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos pela Universidade Federal da Paraíba (2000) e pós-doutorado pela Rede Nordeste de Biotecnologia -RENORBIO. O Globo Repórter também exibiu matérias sobre o poder de cura de outras plantas nativas do Brasil a exemplo da erva mate, do pau-brasil, dentre outras plantas medicinais.
Fonte: [ Guia Campina ]
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Planta do Sertão da Paraíba deve virar medicamento
A Cissampelos syntodialis , popularmente conhecida como ‘milona’ ou ‘orelha de onça’, é alvo de pesquisas na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) há mais de 20 anos.
Uma planta medicinal muito abundante no Sertão e no Semiárido paraibano deverá ser comercializada como medicamento – em sachês – até o final do ano, para o tratamento da asma. A Cissampelos syntodialis , popularmente conhecida como ‘milona’ ou ‘orelha
de onça’, é alvo de pesquisas na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) há mais de 20 anos.
Os benefícios da planta foram, inclusive, destaque no Globo Réporter exibido ontem, pela Rede Globo de Televisão. O programa focou no poder de cura das plantas medicinais nativas do Brasil.
Conforme a diretora do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPB, Margareth Diniz, os estudos sobre a eficácia da ‘orelha de onça’ começaram quando ela trouxe a planta de Sousa para ser pesquisa nos laboratórios da UFPB.
“No Sertão, a raiz da planta já era usada em grande quantidade para o tratamento de asma, bronquites e alergias, apresentando um resultado fantástico”, comentou a professora, acrescentando que os benefícios da planta podem até superar os dos medicamentos químicos.
Além disso, através de pesquisas de Mestrado e Doutorado na UFPB descobriu-se que a folha da ‘milona’ tem a mesma eficácia da raiz dela e também pode ser usada para o tratamento de asma – tendo menos toxidade. “Isso é muito bom, porque para fabricar o medicamento não precisa arrancar a planta e sim as folhas. A ‘milona’ é uma trepadeira e cresce em grande quantidade, permitindo o preparo em abundância”, apontou.
A última etapa do estudo, que deve ser concluída até o final do ano, é justamente a obtenção da certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para fabricação e comercialização da planta como medicamento.
Jornal da Paraíba
Fonte: [ pedesenvolvimento.com ]

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010